Começou nesta quarta-feira, dia 5, o curso de Braille promovido pela Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima através da Biblioteca Municipal Nilo Peçanha. Devido à grande procura de alunos, foram formadas duas turmas de 20 alunos que terão aulas uma vez por semana até junho. O curso é um desdobramento do projeto “O que os olhos não vêem, o coração não sente - Leitura na pontinha dos dedos”, que comemora um ano em abril, e visa a inclusão social das pessoas com deficiências áudio- visuais.
A professora Cerlene Freitas iniciou a aula inaugural pedindo aos alunos que se apresentassem e dissessem o motivo de seu interesse em participar do curso de Braille. Entre os mais variados motivos expostos estão a presença de pessoas da família e amigos que possuem deficiências ou trabalham com deficientes e o desejo de ser útil e de melhoria no relacionamento. Outro ponto levantado foi o interesse profissional em áreas como esportes, comunicação e fisioterapia.
A professora Norma Azevedo, por exemplo, que atua na prefeitura no Projeto Viva a Vida, afirmou que já teve que lidar com deficientes e por isso decidiu saber mais sobre o assunto. Ela trabalha com yoga e colocou que a yogaterapia pode somar na melhoria da qualidade de vida dessas pessoas.
Cerlene enfatizou justamente que é no toque, na manipulação das coisas e do próprio corpo que a criança com deficiência áudio-visual entende, registra e realiza seu aprendizado. “O deficiente tem dificuldade de conhecer o próprio corpo porque não o vê. Seu aprendizado acontece de modo diferente dos outros pois não conta com a percepção visual”, destaca.
A psicopedagoga - que tem muitos anos de experiência no trabalho junto às crianças da Escola São José Operários - afirma que é preciso descaracterizar a idéia de que deficientes visuais são “ceguinhos” ou “pobres coitados”. “Muita gente ainda denomina os deficientes com esses termos pejorativos, mas na verdade, eles têm uma vida rica e plena de acontecimentos e estudam e trabalham fazendo tudo que todo mundo faz”.
Durante todo o ano passado isso foi comprovado durante os encontros entre as crianças do Educandário São José Operário com alunos das escolas da rede regular de ensino. Segundo Sandra Leal – diretora da Biblioteca Municipal Lúcia Miners – as crianças interagiram muito bem e trocaram experiências e informações sobre o dia-a-dia. Também leram livros de estorinhas infantis em Braille e apresentaram teatrinhos.
“As crianças têm muita curiosidade em saber como é a vida de outras crianças com deficiências. É importante que elas conheçam mais sobre isso e que aliado ao carinho no trato com eles também haja o uso da técnica apropriada. O curso certamente vai ajudar muito nisso”, concluiu a professora.
A professora Cerlene Freitas iniciou a aula inaugural pedindo aos alunos que se apresentassem e dissessem o motivo de seu interesse em participar do curso de Braille. Entre os mais variados motivos expostos estão a presença de pessoas da família e amigos que possuem deficiências ou trabalham com deficientes e o desejo de ser útil e de melhoria no relacionamento. Outro ponto levantado foi o interesse profissional em áreas como esportes, comunicação e fisioterapia.
A professora Norma Azevedo, por exemplo, que atua na prefeitura no Projeto Viva a Vida, afirmou que já teve que lidar com deficientes e por isso decidiu saber mais sobre o assunto. Ela trabalha com yoga e colocou que a yogaterapia pode somar na melhoria da qualidade de vida dessas pessoas.
Cerlene enfatizou justamente que é no toque, na manipulação das coisas e do próprio corpo que a criança com deficiência áudio-visual entende, registra e realiza seu aprendizado. “O deficiente tem dificuldade de conhecer o próprio corpo porque não o vê. Seu aprendizado acontece de modo diferente dos outros pois não conta com a percepção visual”, destaca.
A psicopedagoga - que tem muitos anos de experiência no trabalho junto às crianças da Escola São José Operários - afirma que é preciso descaracterizar a idéia de que deficientes visuais são “ceguinhos” ou “pobres coitados”. “Muita gente ainda denomina os deficientes com esses termos pejorativos, mas na verdade, eles têm uma vida rica e plena de acontecimentos e estudam e trabalham fazendo tudo que todo mundo faz”.
Durante todo o ano passado isso foi comprovado durante os encontros entre as crianças do Educandário São José Operário com alunos das escolas da rede regular de ensino. Segundo Sandra Leal – diretora da Biblioteca Municipal Lúcia Miners – as crianças interagiram muito bem e trocaram experiências e informações sobre o dia-a-dia. Também leram livros de estorinhas infantis em Braille e apresentaram teatrinhos.
“As crianças têm muita curiosidade em saber como é a vida de outras crianças com deficiências. É importante que elas conheçam mais sobre isso e que aliado ao carinho no trato com eles também haja o uso da técnica apropriada. O curso certamente vai ajudar muito nisso”, concluiu a professora.
Um comentário:
Esse curso deve ser muito interessante, adoraria fazer.
Existe uma carência na área. Podemos nos tornar voluntários caso necessitam de pessoas para ensinar.
Boa iniciativa.
Espero que várias pessoas façam o curso.
Bjs.
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